Um universo de mulheres do mundo
terça-feira, 29 de abril de 2008
Cem anos de penitencia. Ou de solidão.
Hoje começo com os meus 100 anos de penitencia. Sorte a minha que nao viverei tanto. Mas ate ao ultimo dos meus dias, ou pelo menos enquanto o sentimento me durar, penitenciarei.
Ha 24h que percebi que tinha que te deixar ir embora de mim mesma, que tinha eu que te largar. Quer eu quisesse, quer nao, esta distancia que nos separa algum dia deitaria as garras de fora e me diria em jeito manhoso que assim nao dá e nunca dará.
Amei-te quase todos os dias durante mais de um ano, senti na pele a tua pele, os teus dedos no meu corpo todo, a tua boca em mim, a minha em ti, eu ja não sabia se eu era eu ou uma extensão de ti. Provavelmente houve momentos em que nos fundimos de verdade, numa amalgama de duas pessoas sem principio nem fim, para logo nos separarmos num sorriso de duas pessoas que somos e assim gostamos.
Tu nunca gostaste que eu me perdesse como me tenho perdido. Sempre gritaste para trazer ao de cima a rapariga que sabes que aqui dentro se debate mas que se afogou e sucumbiu. A rapariga que agora vive eh uma sombra, um nada, um autómato sem vontades. De vez em quando chispam-me faulhas nos olhos mas rapidamente alguem deita um balde de agua na minha alma.
Estas ai, longe como sempre, inutil e inutilizado temporariamente. Deitado nessa cama que nunca vi, sofrendo dores que nunca tas ouvi, esperando horas que nunca te acompanhei. E eu aqui, longe, longe, longe..
Ha mais de um ano que parei a minha vida nesta incerteza do querer e nao querer, saber e nao conseguir dizer, cobardia atras de cobardia, mentira atras de mentira, fraqueza atras de fraqueza. E quando a estalada da distancia embateu em mim, na noite passada, percebi que te impeço de viver tranquilo, contigo mesmo, com elas tres. Sofri como nunca, desesperei na impotencia de te poder ajudar e agora, que te sei seguro nessa cama de hospital, continuo a gritar mudamente esta minha inutilidade. Nao posso confortar-te, nao posso consolar-te, nao posso aconchegar-te, nao posso chorar-te, nao posso ouvir-te sussurrar no sono.
Nada posso e nada poderei. Assim que prefiro deixar-te seguir em frente. Amo-te Carlos Querido.
(sei la de onde eh a imagem)
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
uma noite diferente...
ontem fui pela primeira vez à Casa Poruguesa, aqui em barcelona. nunca tinha lá ido, aproveitei que era uma noite de fados e uma pequena comemoração do 25 de abril, como não podia deixar de ser. e foi muito bom. Ah... bebi super bock! DH, tinhas razão, existe super bock em barcelona! fiquei toda contente e, por isso – porque há sempre que encontrar uma razão! -, bebi quatro minis... e hoje estou que nem posso! que se passa comigo?!? 4 MINIS!
conheci uns tuguitas – e de certeza que temos amigos em comum, mas a conversa não foi para aí – ouvi uns fados – um pouco vergonhoso... as espanholas sabiam mais letras do que nós, ofereceram-me um cravo e um pastel de nata e ouvi português! una noche de puta madre!
e agora, toda a gente a gozar o feriado e eu aqui... com a cabeça pesada por causa de 4 minis! PDI é foda.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
O Reino (ou, Cheira-me que Tenho que Ver o La Haine)
Vi um belíssimo filme há bocado. A maneira de filmar é cansativa, a história parece ser mais uma de Americanos Bons VS Sauditas Maus. Depois a história começa a ser mais interessante e o final é brilhante. O final mesmo final, as últimas linhas de conversa do filme (Vou matá-los a todos - palavras ditas tanto pelo saudita como pelo americano) são o exemplo de como o ódio não está apenas do lados "deles", não são apenas "eles" que matam indiscriminadamente, não é apenas o Corão que leva as pessoas à parvalheira total. Há ódio em todo o lado, em demasiados países, demasiadas pessoas, demasiadas crianças..
Desafortunadamente, os Da Weasel têm razão quando cantam:
"Há quem queira resolver os problemas do mundo inteiro
De uma só vez, confiante, tal e qual um bom escuteiro
..
Tentamos combater todos os males da terra
Quando afinal é na nossa casa que começa a guerra
Toda a gente devia parar de falar olhar para dentro e agir"
A raça humana é capaz das coisas mais nobres, belas, puras, maravilhosas. E horríveis, atrozes, maldosas, asquerosas.
Faz-me chorar às vezes.
To shit or not to shit?
Quando alguem muito proximo de voces (muito proximo mesmo, o conjuge!) faz coisas do arco da velha que demonstram um egoismo e falta de educaçao nata ou inata (sei la), voces dao uma reprimenda e as coisas melhoram?
Aqui em casa melhoram nas primeiras 2 semanas, depois fica tudo na mesma.
Agora digam-me: vingar-me fazendo-o provar o seu proprio remedio eh correcto e legitimo; ou estou a descer tao baixo quanto ele no egoismo e falta de educaçao?
Devo cagar para a coisa ou devo faze-lo sofrer?
Estou tao farta de ficar calada...aqui ninguem tem ouvidos para escutar..
quarta-feira, 23 de abril de 2008
sant jordi
Foto roubada daqui
hoje é dia de Sant Jordi aqui no cantinho catalão.
El Día de San Jorge tiene un aspecto reivindicativo de la cultura catalana y muchos balcones lucen la bandera autónoma, la senyera. En toda Cataluña se venden cromos y llaveros llegando a su máxima expresión en las Ramblas, donde a los puestos habituales se añaden temporales. Es tradicional promover la venta de libros con firmas de los autores y un descuento al precio de venta. Normalmente también se realizan actividades en las bibliotecas y conciertos
mas o que é o dia de Sant Jordi?
“Tradicionalmente en Cataluña la Diada de Sant Jordi como es conocido este día allí, es el día de los enamorados, en el cual las personas intercambian y regalan rosas y libros a su pareja y personas queridas. Se cree que la tradición de regalar en esta fecha una rosa a la mujer amada se remonta probablemente hasta el siglo XV. Algunas versiones hacen coincidir esta práctica con la Feria de las rosas o de los enamorados que tenía lugar en Barcelona durante el verano. Es un hecho contrastado que en aquella época ya se repartían rosas a las mujeres que asistían a la misa oficiada en la capilla de San Jorge del Palacio de la Generalidad de Cataluña en esta fecha.
El Día de San Jorge tiene un aspecto reivindicativo de la cultura catalana y muchos balcones lucen la bandera autónoma, la senyera. En toda Cataluña se venden cromos y llaveros llegando a su máxima expresión en las Ramblas, donde a los puestos habituales se añaden temporales. Es tradicional promover la venta de libros con firmas de los autores y un descuento al precio de venta. Normalmente también se realizan actividades en las bibliotecas y conciertos
en las calles que se añaden a la agenda cultural de la ciudad condal.”
tirado daqui
tirado daqui
mas não acho assim muito justo. eu dou um livro e recebo uma rosa... ora, há qualquer coisa aí que falha. mas este dia é sempre engraçado. logo pela manhã há inúmeras banquinhas a vender flores - mais rosas. gosto. embora não goste muito de rosas. transforma um pouco a cidade. mas tentar ir às ramblas comprar os livros e livritos incríveis que aí vão vender hoje, é suicídio. para ser levado por um mar de gente. não tenho paciência. e sou demasiado pequena.
feliZ diA de SanT JorDi
terça-feira, 22 de abril de 2008
Mas? Mas? Mas?
Mas voces querem acreditar que uma mulher apunhalou os dois filhos, um de 4 e outro de 6 anos, so porque eles eram chatos e ela nao tinha tempo para si mesma? O outro salvou-se porque estava no andar de cima da casa a dormir com o pai.
E ainda se apunhalou a ela mesma e disse que tinha entrado um maluco em casa que lhe tinha assassinado os filhos!
Para alem de ser um monstro (claro que estah no corredor da morte, e MUITO BEM!), eh estupida que nem uma porta..nunca ouviu falar de provas forenses?
E ainda se apunhalou a ela mesma e disse que tinha entrado um maluco em casa que lhe tinha assassinado os filhos!
Para alem de ser um monstro (claro que estah no corredor da morte, e MUITO BEM!), eh estupida que nem uma porta..nunca ouviu falar de provas forenses?
segunda-feira, 21 de abril de 2008
P.S - I love you
Sim, rendi-me e vi o filme. Uma chachada romantica que me fez chorar e ter ainda mais medo de ver os que amo morrer antes de mim. Ja perdi uma tia do coraçao, ja perdi um irmao do coraçao. Começo a ter panico de perder os meus avos do coraçao.
Filha, nunca me faças a desfeita de ir antes de mim...........nao saberia andar com a vida para a frente......................
sábado, 19 de abril de 2008
Não beber mais Actimel!
Pronto, confirmei aquilo que há muito suspeitava. Beber Actimel faz mal. Passo a explicar:
O Actimel fornece ao organismo uma bactéria chamada L.CASEI (os pormenores técnicos não entendo, por isso não os descrevo). Ora estas bactérias são geradas pelo nosso próprio corpo em 98% dos organismos. O problema é que, quando administrada externamente, o corpo deixa de a gerar e vai-se esquecendo de como se faz. Tal como tomar laxantes muito tempo, os intestinos kaputt.
O Actimel surgiu como um medicamento para esse pequeno grupo de 2% de pessoas que não geram as bactérias mas como esse grupo era tão reduzido, o Actimel não se tornou rentável. Para tal, foi necessário vender a patente a empresas alimentares.
O Governo espanhol obrigou a Actimel a indicar na publicidade que o produto não se deve tomar por períodos prolongados, coisa que cumpriram mas de forma tão subtil que nenhum idiota como nós o entende: "desafio Actinel: tome-o durante 14 dias". Esqueceram-se foi do "tome-o APENAS durante 14 dias".
Eu sabia que aquela merda não podia ser boa.. continuo a achar que o nosso corpinho sabe o que faz e não precisamos de andar a ingerir dez mil milhões de L. CASEI IMUNITASS por dia.
Já agora, algum de vocês algum dia percebeu o que são L. CASEI IMUNITASS?
sexta-feira, 18 de abril de 2008
blast from the past
se pudesse escolher a velocidade de cada dia, hoje seria como o início deste filme...
Choose Life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol, and dental insurance. Choose fixed interest mortage repayments. Choose a starter home. Choose your friends. Choose leisurewear and matching luggage. Choose a three-piece suite on hire purchase in a range of fucking fabrics. Choose DIY and wondering who the fuck you are on a Sunday morning. Choose sitting on that couch watching mind-numbing, spirit-crushing game shows, stuffing fucking junk food into your mouth. Choose rotting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose life.
se a noite estiver como o dia, pede um filmezito, e porque não um "back to the past"?
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Proteger ou enganar?
Quando penso que tudo faria para proteger a minha filha dos males do mundo, penso também se não estarei a ser tola. Há que aprender que há males no mundo e que proteger os filhos numa redoma, é meio caminho andado para que sintam um maior choque quando perceberem que a redoma se partiu.
Quando uma mãe quer proteger o filho de um pai mau e, para isso, lhe mente a vida toda, chegando ao cúmulo de pedir a um homem que se faça passar por pai do miúdo, isso é protegê-lo ou enganá-lo?
Vejam o "Dear Frankie", depois entenderão do que falo. E sabem que mais? Badamerda com os enganos! Eu protejo-a de tudo e todos e um dia ela logo entenderá como é o mundo. Com ou sem choque.
O que tu me fazes...
terça-feira, 15 de abril de 2008
O bello..de Toledo.
Porquê?!?!
Hoje estou naqueles dias em que a minha vontade é mandar-te à merda, apagar-te da minha memória, da minha vida!! Mas tu insiste em fazer parte dela, não da maneira que eu adoraria, amaria... mas por aqui continuas! Sábado passado dizias-me que um dia poderás vir a arrepender-te por não estarmos juntos... e!? Porque dizes isso?!
Estávamos tão lindos!! Ficamos tão bem juntinhos....
Digam lá se não estávamos lindos?!!?
(as minhas maminhas e eu gostamos tanto mas tanto dele!!)
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Toledo e o homens.
Esta manha fui a Toledo passear um bocadinho. Estou platonicamente apaixonada pelo gajo mais grosso e mais giro que vi nos ultimos anos. Alto, lindo, maravilhoso, de feiçoes patricias, labios grossos, dentes alinhados e incrivelmente brancos, sorriso deslumbrante. Uma perfeiçao.
Curiosamente, tinha um tom de pele que ah primeira vista alguem diria que o rapaz eh de raça negra, mas olhando melhor notava-se que era mais cor de cafe escurissimo, algo que fazia lembrar o Egipto com a India... sei la, qualquer cafe no qual nao me importava de me afogar.
Ate lhe tirei (discretamente) uma foto, se pedirem muito eu coloco no blog :) Pena nao lhe ter visto os olhos, estavam escondidos por detras de uns oculos de sol que lhe ficavam, obviamente, estupendamente bem. Falava ingles. Era perfeito, ferpeito!
Tontices. Continuo a gostar de ti, velhinho.
Curiosamente, tinha um tom de pele que ah primeira vista alguem diria que o rapaz eh de raça negra, mas olhando melhor notava-se que era mais cor de cafe escurissimo, algo que fazia lembrar o Egipto com a India... sei la, qualquer cafe no qual nao me importava de me afogar.
Ate lhe tirei (discretamente) uma foto, se pedirem muito eu coloco no blog :) Pena nao lhe ter visto os olhos, estavam escondidos por detras de uns oculos de sol que lhe ficavam, obviamente, estupendamente bem. Falava ingles. Era perfeito, ferpeito!
Tontices. Continuo a gostar de ti, velhinho.
"Saltos altos melhoram vida sexual das mulheres"
« A acreditar em Maria Centauro, uma urologista da Universidade de Verona, as mulheres que usam saltos altos melhoram a saúde: tonificam o corpo, refirmam os músculos e melhoram a vida sexual ao “exercitarem” os músculos pélvicos, contrariando décadas de teorias não-científicas que atribuíam a esses saltos uma série de doenças, incluindo a esquizofrenia. Centauro estudou 66 mulheres abaixo dos 50 anos e descobriu que as mulheres que têm os pés inclinados num ângulo de 15 graus, o equivalente a um salto de 7,5 cm, revelaram menos de 15 por cento de actividade eléctrica nos músculos pélvicos.
A urologista sugere que saltos acima de 11,5 cm são um exagero: “Não se consegue andar normalmente e não é elegante.”»
in revista Maxima
já sei que a maioria das pessoas já deve ter lido esta notícia, mas eu acabei de conhecê-la e fiquei bastante contente, tendo em conta o meu contexto actual.
assim muito resumidamente: toda a gente diz que a vida sexual da mulher atinge o seu auge aos 30 anos (estão a aproximar-se a toda a velocidade, mesmo que não goste muito da ideia). e, adicionalmente, há um ano que uso diariamente sapatos altos...
estes dois factores juntos... uiiiii. venha ele!
(eh eh eh eh, se fosse assim tão simples...)
quinta-feira, 10 de abril de 2008
En una portada más, coño!
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Fcuk!
Foram estas a meias que comprei no fds passado! 25 aereos para seduzir!
Desculpa Osga por te ter fanado a foto.
Ummmm, esclareço tambem que o Matt Damon nao eh o meu genero de homem, muito americano para o meu gosto, com aquele cabelo loiro e olhos azuis todo macho. Mas eh o sorriso...o sorriso dele deixa-me.. on fire!
Fucking Matt Damon!
Caras amigas e amigos
Hoje não tenho nada para contar. Nadinha. Sou um ser vazio, insipiente, incipiente e insípido.
Boas noites.
Boas noites.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Anos Dourados!
primeira impressão do dia
a primeira pessoa com quem dei de caras hoje de manhã quando ia apanhar o autocarro: um puto catalão com a camisola do FCP. ele há coisas.
Humpf!
Estou lixada da vida. O frio voltou a MAdrid, estah uma ventania que me levanta ate os pelos do rabo, um frio que entra pelas narinas e me atrofia o cerebro. Abomino frio, sobretudo depois da maravilha de sabado a noite que apanhei em Lisboa (nao foi Perolazita?).
Assim nao consigo pensar, falar, sonhar, rir. So me apetece dormir e choramingar.
Nunca mais vem a Primavera? Fadosse.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Chuva no telhado!
Este fim de semana pensei muito no nosso blog, e no diferente que nós somos... daí o: Preciosas e Raras!!!
Uma em Madrid, outra em Barcelona e moi finalmente em Lisboa!
Todas nós vivemos em África e amamos Moçambique!
Somos loucas por sexo mas não o dizemos a ninguém...
Duas nunca se viram na vida...
Uma é louca, outra também e a outra também o consegue ser!
Gotas da vida é o que nós somos...
sexta-feira, 4 de abril de 2008
"I have a DreaM"
(imagem daqui)
Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.
But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languished in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. And so we've come here today to dramatize a shameful condition.
In a sense we've come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the "unalienable Rights" of "Life, Liberty and the pursuit of Happiness." It is obvious today that America has defaulted on this promissory note, insofar as her citizens of colour are concerned. Instead of honouring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check which has come back marked "insufficient funds."
But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. And so, we've come to cash this check, a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice.
We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of Now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quicksand of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.
It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. And those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. And there will be neither rest nor tranquillity in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.
But there is something that I must say to my people, who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice: In the process of gaining our rightful place, we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred. We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again, we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force.
The marvellous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to a distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny. And they have come to realize that their freedom is inextricably bound to our freedom.
We cannot walk alone.
And as we walk, we must make the pledge that we shall always march ahead.
We cannot turn back.
There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We cannot be satisfied as long as the negro's basic mobility is from a smaller ghetto to a larger one. We can never be satisfied as long as our children are stripped of their self-hood and robbed of their dignity by a sign stating: "For Whites Only." We cannot be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until "justice rolls down like waters, and righteousness like a mighty stream."
I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. And some of you have come from areas where your quest -- quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive. Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed.
Let us not wallow in the valley of despair, I say to you today, my friends.
And so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal."
I have a dream that one day on the red hills of Georgia, the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.
I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.
I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the colour of their skin but by the content of their character.
I have a dream today!
I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of "interposition" and "nullification" -- one day right there in Alabama little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.
I have a dream today!
I have a dream that one day every valley shall be exalted, and every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight; "and the glory of the Lord shall be revealed and all flesh shall see it together."
This is our hope, and this is the faith that I go back to the South with.
With this faith, we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith, we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith, we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.
And this will be the day -- this will be the day when all of God's children will be able to sing with new meaning:
My country 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing.
Land where my fathers died, land of the Pilgrim's pride,
From every mountainside, let freedom ring!
And if America is to be a great nation, this must become true.
And so let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire.
Let freedom ring from the mighty mountains of New York.
Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania.
Let freedom ring from the snow-capped Rockies of Colorado.
Let freedom ring from the curvaceous slopes of California.
But not only that:
Let freedom ring from Stone Mountain of Georgia.
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee.
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi.
From every mountainside, let freedom ring.
And when this happens, when we allow freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual:
Free at last! Free at last!
Thank God Almighty, we are free at last!”
"I Have a Dream" - Martin Luther King, Jr.
“I am happy to join with you today in what will go down in history as the greatest demonstration for freedom in the history of our nation.
Five score years ago, a great American, in whose symbolic shadow we stand today, signed the Emancipation Proclamation. This momentous decree came as a great beacon light of hope to millions of Negro slaves who had been seared in the flames of withering injustice. It came as a joyous daybreak to end the long night of their captivity.
But one hundred years later, the Negro still is not free. One hundred years later, the life of the Negro is still sadly crippled by the manacles of segregation and the chains of discrimination. One hundred years later, the Negro lives on a lonely island of poverty in the midst of a vast ocean of material prosperity. One hundred years later, the Negro is still languished in the corners of American society and finds himself an exile in his own land. And so we've come here today to dramatize a shameful condition.
In a sense we've come to our nation's capital to cash a check. When the architects of our republic wrote the magnificent words of the Constitution and the Declaration of Independence, they were signing a promissory note to which every American was to fall heir. This note was a promise that all men, yes, black men as well as white men, would be guaranteed the "unalienable Rights" of "Life, Liberty and the pursuit of Happiness." It is obvious today that America has defaulted on this promissory note, insofar as her citizens of colour are concerned. Instead of honouring this sacred obligation, America has given the Negro people a bad check, a check which has come back marked "insufficient funds."
But we refuse to believe that the bank of justice is bankrupt. We refuse to believe that there are insufficient funds in the great vaults of opportunity of this nation. And so, we've come to cash this check, a check that will give us upon demand the riches of freedom and the security of justice.
We have also come to this hallowed spot to remind America of the fierce urgency of Now. This is no time to engage in the luxury of cooling off or to take the tranquilizing drug of gradualism. Now is the time to make real the promises of democracy. Now is the time to rise from the dark and desolate valley of segregation to the sunlit path of racial justice. Now is the time to lift our nation from the quicksand of racial injustice to the solid rock of brotherhood. Now is the time to make justice a reality for all of God's children.
It would be fatal for the nation to overlook the urgency of the moment. This sweltering summer of the Negro's legitimate discontent will not pass until there is an invigorating autumn of freedom and equality. Nineteen sixty-three is not an end, but a beginning. And those who hope that the Negro needed to blow off steam and will now be content will have a rude awakening if the nation returns to business as usual. And there will be neither rest nor tranquillity in America until the Negro is granted his citizenship rights. The whirlwinds of revolt will continue to shake the foundations of our nation until the bright day of justice emerges.
But there is something that I must say to my people, who stand on the warm threshold which leads into the palace of justice: In the process of gaining our rightful place, we must not be guilty of wrongful deeds. Let us not seek to satisfy our thirst for freedom by drinking from the cup of bitterness and hatred. We must forever conduct our struggle on the high plane of dignity and discipline. We must not allow our creative protest to degenerate into physical violence. Again and again, we must rise to the majestic heights of meeting physical force with soul force.
The marvellous new militancy which has engulfed the Negro community must not lead us to a distrust of all white people, for many of our white brothers, as evidenced by their presence here today, have come to realize that their destiny is tied up with our destiny. And they have come to realize that their freedom is inextricably bound to our freedom.
We cannot walk alone.
And as we walk, we must make the pledge that we shall always march ahead.
We cannot turn back.
There are those who are asking the devotees of civil rights, "When will you be satisfied?" We can never be satisfied as long as the Negro is the victim of the unspeakable horrors of police brutality. We can never be satisfied as long as our bodies, heavy with the fatigue of travel, cannot gain lodging in the motels of the highways and the hotels of the cities. We cannot be satisfied as long as the negro's basic mobility is from a smaller ghetto to a larger one. We can never be satisfied as long as our children are stripped of their self-hood and robbed of their dignity by a sign stating: "For Whites Only." We cannot be satisfied as long as a Negro in Mississippi cannot vote and a Negro in New York believes he has nothing for which to vote. No, no, we are not satisfied, and we will not be satisfied until "justice rolls down like waters, and righteousness like a mighty stream."
I am not unmindful that some of you have come here out of great trials and tribulations. Some of you have come fresh from narrow jail cells. And some of you have come from areas where your quest -- quest for freedom left you battered by the storms of persecution and staggered by the winds of police brutality. You have been the veterans of creative suffering. Continue to work with the faith that unearned suffering is redemptive. Go back to Mississippi, go back to Alabama, go back to South Carolina, go back to Georgia, go back to Louisiana, go back to the slums and ghettos of our northern cities, knowing that somehow this situation can and will be changed.
Let us not wallow in the valley of despair, I say to you today, my friends.
And so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.
I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident, that all men are created equal."
I have a dream that one day on the red hills of Georgia, the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.
I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.
I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the colour of their skin but by the content of their character.
I have a dream today!
I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of "interposition" and "nullification" -- one day right there in Alabama little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.
I have a dream today!
I have a dream that one day every valley shall be exalted, and every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight; "and the glory of the Lord shall be revealed and all flesh shall see it together."
This is our hope, and this is the faith that I go back to the South with.
With this faith, we will be able to hew out of the mountain of despair a stone of hope. With this faith, we will be able to transform the jangling discords of our nation into a beautiful symphony of brotherhood. With this faith, we will be able to work together, to pray together, to struggle together, to go to jail together, to stand up for freedom together, knowing that we will be free one day.
And this will be the day -- this will be the day when all of God's children will be able to sing with new meaning:
My country 'tis of thee, sweet land of liberty, of thee I sing.
Land where my fathers died, land of the Pilgrim's pride,
From every mountainside, let freedom ring!
And if America is to be a great nation, this must become true.
And so let freedom ring from the prodigious hilltops of New Hampshire.
Let freedom ring from the mighty mountains of New York.
Let freedom ring from the heightening Alleghenies of Pennsylvania.
Let freedom ring from the snow-capped Rockies of Colorado.
Let freedom ring from the curvaceous slopes of California.
But not only that:
Let freedom ring from Stone Mountain of Georgia.
Let freedom ring from Lookout Mountain of Tennessee.
Let freedom ring from every hill and molehill of Mississippi.
From every mountainside, let freedom ring.
And when this happens, when we allow freedom ring, when we let it ring from every village and every hamlet, from every state and every city, we will be able to speed up that day when all of God's children, black men and white men, Jews and Gentiles, Protestants and Catholics, will be able to join hands and sing in the words of the old Negro spiritual:
Free at last! Free at last!
Thank God Almighty, we are free at last!”
há 40 anos perdemos um grande homem.
há 28 anos nasceram duas grandes mulheres.
Tenho 28 anos e nao sou feliz.
A Chuva Boa, cujo nome ate desconheço, eh uma rapariga pouco mais velha que eu, mora em Barcelona, tem o seu emprego, vive sem a familia por perto e nao tem namorado.
Diz que gosta do flirt, do jogo da seduçao, da adrenalina ou oxitocina que se liberta enquando vai conhecendo um homem. Mas, desafortunadamente, ao fim de pouco tempo (realmente se sao 24 ou 48 horas nao importa nada) vem a pancada da decepçao. Ou sei la eu o que a atinge. Isso importa?
O que eh certo eh que a Chuva Boa deixa de sentir o coraçao palpitar e o homem que a divertiu ontem, talvez a fastidie hoje. Chamaram-lhe egoista e hipocrita por isso.
Querida Chuva Boa: tenho tentado fazer as coisas conforme os moldes da sociedade, aquilo que fica bem e bonito. Aos 23 anos falhei o primeiro passo ao engravidar. Ate ouvi piadas do estilo "ninguem tem filhos aos 23 anos!". Ao fim de um ano e tal de relaçao com o pai da minha filha, as coisas foram ao ar, nao sei de quem foi a culpa mas hoje sei que o homem nada vale e fiz o melhor. Mas deu-me a MJ, e por isso so lhe posso estar grata ate ao ultimo dia de vida.
Depois conheci um rapaz, fomos namorando, e casamos ao fim de 3 anos de namoro, depois de muita mentira descoberta, muita decepçao e muito "olhos fechados" da minha parte. Nao nego que eh um bom rapaz, cuida de mim e da minha filha, trata-nos bem mas nao confio nele, desde entao. Casei para que, perguntam. Casei porque todos o esperavam, porque acreditei em algo melhor, acreditei que o papel o voltaria a fazer um rapaz atento e dedicado.
Agora tenho 28 anos, tenho um marido porrerinho que trabalha 12 horas por dia e ganha bem e que sonha com o ultimo iPod, iMac, igolf, iViagem, iMovie. E eh um rapaz tao iComodista, iDeixa_Estar, iTranquilo, iMeigo, iSerio, iCHATO!
Nao me venham com a cena do "ai mas porque nao te separas?" porque se as pessoas tiverem 3 dedos de testa, deveriam saber que nao se mandam casamentos ao ar sem primeiro tentar, sem esgotar todas as possibilidades de convivencia. E este tema dava um post do tamanho do mundo net!
Quem eh que chega a casa e tem a comida na mesa, a roupa passada, a cama feita, a filha lavada, a casa arrumada? E quem eh que entra em casa e tem 4 linhas de conversa comigo e foge para o o seu iWorld? E quem eh que olha para mim como se eu fosse a companheirona porreira que ate vive aqui em casa? E quem eh que me ve nua, apetecivel, desejavel e nem se dirige para mim? E quem eh que sai de casa as 8.45 da manha e chega as 20.45 da noite e estah muito cansado para conversar?
Agora diz-me Chuva Boa: Eu fiz tudo o que estah certinho, ainda nao tenho 30 e ja cumpri com a minha obrigaçao de femea, de esposa, de filha e mulher. Achas que sou feliz assim?
Por isso, querida Chuva Boa, quando te disserem que es cinica e brincas com os homens, diz-lhes que apenas tens a idade que tens, que tentas ah tua maneira descobrir homens que te interessam, que a tua maneira de descobrir talvez nao esteja certa mas nao conheces outra, que nao desejas brincar com os sentimentos alheios mas sim descobrir os teus proprios sentimentos e, sobretudo, diz-lhes que a egoista e hipocrita sou eu!
Diz que gosta do flirt, do jogo da seduçao, da adrenalina ou oxitocina que se liberta enquando vai conhecendo um homem. Mas, desafortunadamente, ao fim de pouco tempo (realmente se sao 24 ou 48 horas nao importa nada) vem a pancada da decepçao. Ou sei la eu o que a atinge. Isso importa?
O que eh certo eh que a Chuva Boa deixa de sentir o coraçao palpitar e o homem que a divertiu ontem, talvez a fastidie hoje. Chamaram-lhe egoista e hipocrita por isso.
Querida Chuva Boa: tenho tentado fazer as coisas conforme os moldes da sociedade, aquilo que fica bem e bonito. Aos 23 anos falhei o primeiro passo ao engravidar. Ate ouvi piadas do estilo "ninguem tem filhos aos 23 anos!". Ao fim de um ano e tal de relaçao com o pai da minha filha, as coisas foram ao ar, nao sei de quem foi a culpa mas hoje sei que o homem nada vale e fiz o melhor. Mas deu-me a MJ, e por isso so lhe posso estar grata ate ao ultimo dia de vida.
Depois conheci um rapaz, fomos namorando, e casamos ao fim de 3 anos de namoro, depois de muita mentira descoberta, muita decepçao e muito "olhos fechados" da minha parte. Nao nego que eh um bom rapaz, cuida de mim e da minha filha, trata-nos bem mas nao confio nele, desde entao. Casei para que, perguntam. Casei porque todos o esperavam, porque acreditei em algo melhor, acreditei que o papel o voltaria a fazer um rapaz atento e dedicado.
Agora tenho 28 anos, tenho um marido porrerinho que trabalha 12 horas por dia e ganha bem e que sonha com o ultimo iPod, iMac, igolf, iViagem, iMovie. E eh um rapaz tao iComodista, iDeixa_Estar, iTranquilo, iMeigo, iSerio, iCHATO!
Nao me venham com a cena do "ai mas porque nao te separas?" porque se as pessoas tiverem 3 dedos de testa, deveriam saber que nao se mandam casamentos ao ar sem primeiro tentar, sem esgotar todas as possibilidades de convivencia. E este tema dava um post do tamanho do mundo net!
Quem eh que chega a casa e tem a comida na mesa, a roupa passada, a cama feita, a filha lavada, a casa arrumada? E quem eh que entra em casa e tem 4 linhas de conversa comigo e foge para o o seu iWorld? E quem eh que olha para mim como se eu fosse a companheirona porreira que ate vive aqui em casa? E quem eh que me ve nua, apetecivel, desejavel e nem se dirige para mim? E quem eh que sai de casa as 8.45 da manha e chega as 20.45 da noite e estah muito cansado para conversar?
Agora diz-me Chuva Boa: Eu fiz tudo o que estah certinho, ainda nao tenho 30 e ja cumpri com a minha obrigaçao de femea, de esposa, de filha e mulher. Achas que sou feliz assim?
Por isso, querida Chuva Boa, quando te disserem que es cinica e brincas com os homens, diz-lhes que apenas tens a idade que tens, que tentas ah tua maneira descobrir homens que te interessam, que a tua maneira de descobrir talvez nao esteja certa mas nao conheces outra, que nao desejas brincar com os sentimentos alheios mas sim descobrir os teus proprios sentimentos e, sobretudo, diz-lhes que a egoista e hipocrita sou eu!
quinta-feira, 3 de abril de 2008
4 anos passados... e o amor sempre volta!
Ontem recebi uma resposta a um sms que enviei a uma amiga a dizer: "estou a jantar com o meu amor!"
Hoje falamos ao telefone e ela contou-me que está namorar há cerca de 2 semanas, fiquei bem feliz por ela... depois ela disse-me: "sabes quanto tempo eu estive sem namorado? 4 anos!!"
Conclusão: "não quero ficar tanto tempo sem amor!"
buaaaaaaaa....
(as minhas maminhas sentem-se tão alones!)
há dias assim
ainda não cheguei aos 30 anos (quase) e acho verdadeiramente que já perdi a capacidade de me apaixonar por homens. apaixono-me todos os dias: por cores, olhos, cães, flores, nuvens, mas homens nada. atraem-me, flirto, jogo o meus trunfos mas depois de 24 horas e de começarem as perguntas inoportunas desligo. é automático.
há dias em que a situação me preocupa. outros, como hoje, percebo porquê e até me dá vontade de rir.
há dias assim.
egoísta e hipócrita foi o que me chamaram. talvez.
(não sei de onde é a foto!)
Obrigada, meu amor.
Entro no teu quarto devagarinho.
Tenho o coraçao aos saltos por saber que estaras na cama, o lençol caiu ao chao, como sempre, e tu dormes serenamente, sem suspiros, sem passado.
Tu es o presente, tu es o futuro, tu encerras em ti todos os sonhos do meu mundo.
Beijo-te e passo a cara pela tua cara, eh macia a tua pele, cheira a banho, cheira a Johnsons.
E digo-te: amo-te.
E tu, no fundo do teu sono, sem abrir os olhos respondes: tambem eu.
E eu digo-te: Obrigada.
E tu respondes: Porque?
E eu explico-te: Por seres como es, por seres assim, por dizeres que me amas tambem.
Obrigada, filha-amor.
(e desta vez a foto nao eh de ninguem a nao ser minha!)
A tua pele..
Eu sei que a tua pele eh macia. E sei que cheira a ti, a calor, a lavado, a humido, a desejo. Adoro quando tenho os teus braços em redor da minha cintura e quando tentas chegar com a lingua a todo o lado. Sobra-nos corpo, falta-nos tempo.
(a imagem vem de um blog italiano qualquer, que seca ter que mencionar a fonte..)
quarta-feira, 2 de abril de 2008
hoje sinto-me assim...
Ephemeron, fotografia de John Brill, 1999
INQUIETAÇÃO, de José Mário Branco
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda
INQUIETAÇÃO, de José Mário Branco
A contas com o bem que tu me fazes
A contas com o mal por que passei
Com tantas guerras que travei
Já não sei fazer as pazes
São flores aos milhões entre ruínas
Meu peito feito campo de batalha
Cada alvorada que me ensinas
Oiro em pó que o vento espalha
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Ensinas-me fazer tantas perguntas
Na volta das respostas que eu trazia
Quantas promessas eu faria
Se as cumprisse todas juntas
Não largues esta mão no torvelinho
Pois falta sempre pouco para chegar
Eu não meti o barco ao mar
Pra ficar pelo caminho
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer
Qualquer coisa que eu devia perceber
Porquê, não sei
Porquê, não sei
Porquê, não sei ainda
Cá dentro inquietação, inquietação
É só inquietação, inquietação
Porquê, não sei
Mas sei
É que não sei ainda
Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer
Qualquer coisa que eu devia resolver
Porquê, não sei
Mas sei
Que essa coisa é que é linda
Corridas no IKEA!
Apetece-me escrever mas não sei sobre o quê... já perdi o "hábito"... Já tenho saudades de partilhar coisas minhas com vocêsesss!
Mas posso-vos fazer um apanhado de moi-même... neste momento tenho a minha carinha laroca morenita devido ao ter estado na "nieve" a semana passada! Que repito mais uma vez, esteve fabulóóósa...
Ando aterefada de um lado para o outro com o meu objectivo de perder 2 a 3 quilos até dia 11 de Abril, dia 12 tenho o casório do meu mano e estou com os joelhinhos "anafadinhos". Agora decidi ir todos os dias ao final da tarde correr com a minha cadelita mais alguém que me queira acompanhar! Tem de ser!!
A minha casinha ainda está por montar!! Este sábado tenho um jantar de familia e nada organizado, logo decidi não vir trabalhar na sexta feira visto trabalho quase não haver!!Odeio... mas por outro lado, sexta de manhã faço uma praiazita (que chato) e à tarde lá vou eu para o IKEA e montar finally a casinha, depois ponho umas fotitas para ter a vossa opinion!
De amores?? uihhh.... dificil... o meu principe lá anda! E à espera dele... e em vez de saltar para outra, mas não consigo nem me apetece muito pois é dele que gosto, digam-me lá que faço?
uma caca... bardamerda! O amor hoje em dia já me assusta...
(hoje as minhas maminhas vão andar de bicicleta mais o meu principe...)
Mas posso-vos fazer um apanhado de moi-même... neste momento tenho a minha carinha laroca morenita devido ao ter estado na "nieve" a semana passada! Que repito mais uma vez, esteve fabulóóósa...
Ando aterefada de um lado para o outro com o meu objectivo de perder 2 a 3 quilos até dia 11 de Abril, dia 12 tenho o casório do meu mano e estou com os joelhinhos "anafadinhos". Agora decidi ir todos os dias ao final da tarde correr com a minha cadelita mais alguém que me queira acompanhar! Tem de ser!!
A minha casinha ainda está por montar!! Este sábado tenho um jantar de familia e nada organizado, logo decidi não vir trabalhar na sexta feira visto trabalho quase não haver!!Odeio... mas por outro lado, sexta de manhã faço uma praiazita (que chato) e à tarde lá vou eu para o IKEA e montar finally a casinha, depois ponho umas fotitas para ter a vossa opinion!
De amores?? uihhh.... dificil... o meu principe lá anda! E à espera dele... e em vez de saltar para outra, mas não consigo nem me apetece muito pois é dele que gosto, digam-me lá que faço?
uma caca... bardamerda! O amor hoje em dia já me assusta...
(hoje as minhas maminhas vão andar de bicicleta mais o meu principe...)
terça-feira, 1 de abril de 2008
Back...
Depois de uma semana na Neve, mais precisamente na Serra Nevada, em trabalho ou então não!!!
Semana boa, onde levei com clientes satisfeitos e insatisfeitos, mas com um sol fantástico!! uma neve fabulósa...
Semana boa, onde levei com clientes satisfeitos e insatisfeitos, mas com um sol fantástico!! uma neve fabulósa...
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