Um universo de mulheres do mundo

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

ahhhhhhhhhhhhhhhhh...

andar de saltos altos em lisboa é para matar qualquer um(a)...
tive uma entrevista com uma empresa espanhola para uma posição em lisboa... só por isso usei os saltos durante duas horas, mais ou menos, ia morrendo! os meus sinceros parabéns às gajas que andam de saltos nesta cidade.

já agora, feliz natal e todas essas coisas.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Está decidido!




Visto pela terceira vez, WALL-E foi votado por mim mesma como o meu filme favorito.

E esta imagem é da parte mais bonita do filme.




quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Festas de Natal.

E la existe coisa mais foleira, parola, ridicula, absurda, aborrecida e chata que uma festa de Natal das crianças? Onde ja se viu tamanha concentraçao de criancas feias, criancas mal vestidas, criancas burras, criancas gaguinhas, criancas atrasadinhas? So numa festa de Natal.

Bom, entao por que sera que eu fico cheia de lagrimas nos olhos e a pensar que as crianças sao mesmo o melhor do mundo?

(mas a minha filha cantou mto bem, ia mto bem vestida e eh mto bonita, querida, inteligente, meiga, doce e fofa)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

bom dia...

já estou em lisboa! desde segunda-feira que tem sido uma roda viva, e tudo é estranho!
eh eh eh eh eh

PL, não tenho o teu número...

DH, quando chegares combinamos a jantarada!

mas tudo me parece estranho... até o metro é estranho! e não vejo rapazitos giros! onde estão vocês? não quero tocar, só ver!!!

estou num apartamento só para mim... gosto muito dos meus compis, mas estar sozinha... OBA!

bem, mais impressões serão divulgadas ao longo da estadia por terras lusas...

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Me pregunto, entonces, dónde queda la conciencia humana que, en su animalidad, pesa menos que nada.

(elsexodelasmoscas)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

bueno...

ya está!
tudo tranquilo! e, se tudo correr como disseram, vao pagar-me bem mais do que eu estava à espera! mas primeiro quero ver todos os papéis assinados, tudo em ordem para poder pedir o paro, que tenho direito...
é estranho, sinto-me mais leve! nao sei se vou cair de cara... mas por agora estou cool!
também é verdade que na segunda estou em lisboa (meninas, o nosso jantar!), e nao vou ter tempo para me sentir inútil, pelo menos até janeiro. depois... a ver!
de 20 pessoas no departamento só ficam 4... e sao comerciais de telefone.
a minha amiga decidiu voltar para o gajo. DH, lo siento, mas agora, como mulher, sinto-me muito envergonhada.

quase de férias... permanentes?

ontem ouvi o rumor que vou ser despedida hoje. hoje entro de férias. hoje estou à espera. tenho que adoptar uma postura negociadora hoje. vao tentar nao me pagar nada, nao dar os papéis para o paro. ou podem também nao me dizer nada. vou esperar.
mas ontem o dia pertencia à minha amiga. afinal foi bem mais feio do que pensava. queimaduras de cigarro, cabeçadas, pontapés, socos. na cara tinha uma queimadura muito feia. nao quer apresentar denúncia. o rapaz está aqui ilegal, chorou muito, etc, etc. como muitas mulheres nesta situaçao começou a culpar-se "ah, estavamos num bar com pessoal da empresa, toda a gente estava a falar inglês ou francês, ele estava aborrecido, eu devia ter ido embora com ele...". foda-se, estava aborrecido e entao queima-te as maos? vai atrás de ti para o wc e dá-te uma cabeçada no nariz? nao brinquemos com coisas sérias. ele que nao volte a aparecer. eu que nao o veja na rua, nao sei qual será a minha reacçao.
eu sei que posso apresentar queixa, mas a minha amiga nao quer. que se faz nesta situaçao?
e se ele volta e a espera?
cheira-me que hoje vai ser um dia muito longo...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bonito por fora, vazio por dentro: o Pavilhão de Portugal é o símbolo do país.

O Pavilhão de Portugal é a imagem que melhor define o País contemporâneo: bonito por fora, vazio por dentro. O ex-libris arquitectónico da Expo 98 tornou-se, terminada a exposição, uma espécie de alma de fachada – impressionante, de um ponto de vista fotográfico, mas inexistente. Sem interior. Não se sabe para que serve; isto é, em princípio, uma obra daquela envergadura não pode servir só para banquetes e baptizados. Mas na realidade pode. A prova é que passaram dez anos sobre a Expo e o Pavilhão permanece por destinar, encarquilhando por falta de uso. Portugal é isto: construção e abandono. Projectos grandiosos atirados para o armazém do esquecimento. Vastos investimentos a fundo perdido. Os turistas chegam, fotografam a pala do Siza e vão-se embora. Um desperdício, Portugal sempre foi assim, um toca e foge de vaidades efémeras. Não se arranja uma ideia que dê sentido, força e carne àquele Pavilhão? Arranjava-se, se alguém estivesse interessado. Mas não se encontra sequer quem oiça. Somos grandes no sonho e pequeníssimos na realidade – e assim vivemos em crise há pelo menos quinhentos anos. Não acreditamos na energia das ideias, apenas na ostentação das empreitadas. Rentabilizar o que construimos nunca nos interessou; o ouro das colónias, delapidámo-lo em luxos. Só respeitamos o luxo – os bólides, os chauffers, as viagens e as mordomias. Temos prisões especiais para vedetas e banqueiros, mais confortáveis do que muitos hotéis. Espoliamos os remediados para pagar as falências fraudulentas dos ricos. Somos rápidos a julgar e condenar um ladrão de mercearia ou um vigarista de esquina e lentíssimos a julgar os ladrões do erário público e os violadores da inocência do país, respaldados por advogados especialistas em fazer durar os processos até ao paraíso da prescrição.Sugiro que se faça do Pavilhão de Portugal o Museu-Instalação da Iniciativa Portuguesa: branco sobre branco, paredes nuas – se possível com as fissuras bem iluminadas, uma sucessão de salas vazias simbolizando a Justiça, o investimento cultural, a capacidade distributiva da nossa Economia. Uma espécie de Museu do Silêncio, da Resignação e da Melancolia. Não custa nada, é só abrir as portas. Podia vender-se à entrada uma colecção de santinhos nacionais, do Santo António ao São Fernando Pessoa, esse que, como disse há dias Eduardo Lourenço, se tornou «uma espécie de moinho de rezar da cultura portuguesa». Não, é melhor que não se venda nada – seria contraditório com a filosofia sismológica deste Museu, destinado a arrasar não só as ideias-feitas como mesmo aquelas ainda por fazer. Há que rejeitar a cultura do fragmento e da desconstrução como quinquilharia arqueológica do fim do século XX e assumir, de uma vez por todas, o Imenso Vazio. Pode ser que esta ideia, tão económica nos seus meios quanto ambiciosa nos seus fins, faça o seu caminho. Tratando-se exactamente de uma não-ideia, talvez seja mais fácil. Porque qualquer ideia apontada para uma transformação existencial profunda do país, qualquer ideia que tenha por objectivo fazer de Portugal mais do que uma costa marítima bem equipada de praias e computadores, só causará perturbação. E a perturbação é o contrário do sismo cultural em que a pátria gosta de viver – de trepidação em trepidação, cantando e rindo até à amnésia final. O sismo cultural é a metáfora-em-espelho invertido do sismo autêntico, que provoca choro, ranger de dentes e morte.Portugal está cansado de ideias e de intelectuais, farto de fingir, como fez durante curtos períodos, que gosta deles. São demasiado imprevisíveis, e sobretudo demasiado críticos. Fazem pouco de tudo, nunca se satisfazem com nada. Querem que os Governos gastem rios de dinheiro a proteger livros e papéis e símbolos patrimoniais, sem compreenderem que o Estado não pode gastar com o passado o dinheiro que tanto escasseia para construir as Grandes Obras (estádios de futebol, estradas, comboios e aeroportos para fugir do país mais depressa) e pagar aos imperadores do presente, que são os banqueiros e o seu séquito de homens de negócios. Acresce que os intelectuais têm a mania de retirar dignidade às crises actuais, através da comparação. Comparam tudo, e trazem sempre no bolso um sortido de mortos incomparáveis, prontos para amesquinhar qualquer vivo. Têm a doença da memória, a deles e a dos que antes deles escreveram e pensaram. E têm, sobretudo, a doença de mudar o futuro, a doença de dar consistência e sentido às coisas e de arrancar a Portugal o seu velhíssimo rótulo de país de fachada.
Ines Pedrosa.

mais um dia daqueles...

acordei triste, com saudades apertadas, muito apertadas, de alguém que pensava que nao ía sentir saudades, mas afinal sim. e nao está longe. mas nao vale a pena. mea-culpa.
uma colega - mais amiga que colega! - nao veio. disseram-me que tinha ligado, que o despertador nao tinha tocado. tudo bem. liga-me uma meia hora depois, num choro, nao consegui perceber nem uma palavra. liguei-lhe meia-hora mais tarde. só consegui perceber discussao com namorado, bateu-me mais nao tenho marcas. ainda tentei compreender mais alguma coisa, mas o choro nao deixou. nao sei. vou esperar um pouco mais. mas depois do trabalho vou ter com ela. ele é brasileiro, é um menino de 19, ela uma franco-colombiana de 25.
com os nervos dos últimos dias, com a proximidade da viagem a lisboa, com tudo... rebentou-me a boca! o que vale é que já tenho "irmaos de herpes". tenho herpes nervoso e quando há alguma coisa que me incomoda a sério.... PUM! para melhorar, abri o site do DN para ler alguma coisinha e deparo-me com isto...
mas ainda sao 10h da manha...

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Fodam-se voces, as moralistas de cona sem uso.

Oh minha pobre filha.. que so mamaste da minha seiva 1 mes. E eu fumei 3 cigarros ao dia enquanto tu boiavas no meu utero. E nao te levei ao hospital quando tossiste. E caguei para as tuas colicas neo-natais. Fui tao malvada que, quando engoliste detergente da roupa, so telefonei para o doidoi trimtrim, nem ao medico te levei. Nao te dou antibiotico quando fungas. So te coloco um gorro e cachecol se estiverem menos de 5 graus, e vais a pé para a escola ao vento frio da manha.

E agora fizeste 6 anos, nunca tiveste otites, bronquites, pneumonias ou bronquiolites, estas estupenda e sã que nem um pero. E mesmo assim eu mando-te biqueiros no cu quando es uma besta.

Creio que esta filha terá vergonha na cara, sera mais delicada e atenciosa, nao roubará (plo menos nao tanto quanto eu gamei nos super), nao levantará a mao a quem de respeito e lembrar-se-a de arrumar a cadeira no restaurante e de sorrir a empregada de caixa do cafe.

Pelotao de fuzilamento para mim, que lhe bato quando acho necessario, lhe berro quando acho que faz falta, e a amo sempre e a todas as horas.

(isto vem a proposito da mae que vai 45 dias para a prisao por ter dado uns bofetoes a um filho que lhe havia atirado com uma sapatilha ah cara, tudo num momento de tensao mae-filho).

o que dizem os números...

tenho uma relaçao um pouco complicada com os números - nao sei até hoje se se deve ao facto de na primária, sempre que era hora de matemática a nossa professora por-nos a cantar. o que é um facto é que tirando umas pequenas merdices, fujo deles a sete pés. e, diga-se de passagem, que de quatro irmaos, só a única a quem isto acontece, mas isso é um detalhito sem grande importância.
o meu pai, como bom apaixonado pelos números, matemática - até hoje nao consegui compreender as contas que ele faz em todas as páginas de publicidade de todas as revistas que apanha, devido nao só à quantidade sem sinais (importantíssimos para mim! eu preciso de ver o +, o -...), como à própria caligrafia em si (que fazia a minha avó chorar de nervos porque nao conseguia ler nada do que escrevia) - e como economista e gestor de projecto, sempre me disse que os números falam connosco. claro que sempre torci o nariz, mas de há uns anos para cá tenho vindo a dar-lhe razao.
por exemplo:
33,92 milhões de euros foi a primeira previsão orçamental para a construção da Casa da Música.
111,09 milhões de euros foi o preço final da obra, o que representa uma derrapagem de cerca de 230 por cento.
28meses foi o prazo inicialmente previsto para a execução da obra, que deveria estar concluída em Dezembro de 2001.
82 meses (quase sete anos) foi o tempo que a obra realmente exigiu, contado desde Julho de 1999, quando arrancaram os trabalhos preparatórios.
3286 foram, segundo a Casa da Música, os eventos até agora realizados.
600.095 espectadores assistiram a concertos e outras actividades, de um total de quase um milhão e meio de visitantes registados desde a inauguração.
(números retirados do público)
ora, postas assim as coisas, acho que afinal de contas, os números falam mesmo connosco.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Devido a quebras nos bancos, quedas nas bolsas, cortes no orçamento, crise nos combustiveis e racionamento mundial de energia, informamos que a famosa luz ao fundo do tunel foi temporariamente desligada.
Obrigada e boa sorte.

(roubado daqui)

Je ne Regrette Rien...

Esta música arrepia-me...
"Non Je Ne Regrette Rien
Non, Rien De Rien, Non, Je Ne Regrette Rien
Ni Le Bien Qu`on M`a Fait, Ni Le Mal
Tout Ca M`est Bien Egal
Non, Rien De Rien, Non, Je Ne Regrette Rien
C`est Paye, Balaye, Oublie, Je Me Fous Du Passe

Avec Mes Souvenirs J`ai Allume Le Feu
Mes Shagrins, Mes Plaisirs,
Je N`ai Plus Besoin D`eux
Balaye Les Amours Avec Leurs Tremolos
Balaye Pour Toujours
Je Reparas A Zero

Non, Rien De Rien, Non, Je Ne Regrette Rien
Ni Le Bien Qu`on M`a Fait, Ni Le Mal
Tout Ca M`est Bien Egal
Non, Rien De Rien, Non, Je Ne Regrette Rien
Car Ma Vie, Car Me Joies
Aujourd`hui Ca Commence Avec Toi"
Michel Vaucaire/Charles Dumont/Edith Piaf
só gostava mesmo de poder cantá-la e senti-la!

uma sugestao...

veio o blog deste rapaz no lecool desta semana. achei giro, fica a sugestao...

"MARC SERENA
Soy periodista, acabo de cumplir los 25 y he decidido ir a dar la vuelta al mundo durante un año. El objetivo es entrevistar 25 jóvenes de 25 años de distintos países. Me gustaría que de esto saliera un libro. Iré dejando rastro de la aventura a través de este cuaderno de viaje. Escribiré poco pero cada día!"

...

o meu "companheiro de piso" - continuo sem encontrar o equivalente que me agrade em português - e meu amigo do coraçao diz que nunca se peida. nao posso acreditar. como é possível que alguém nunca se peide?
acordei a pensar nisto.
eu peido-me.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

I'm alive!!

Novidades destes ultimos dias:
*tenho trabalhado que nem louca,
*pus um implante contraceptivo,
*e amanha vou fazer mais eco à mama... (rotina)
*final deste mês mudo de casa, para o 1ºandar, eu moro no 2º!

beijinhos... quando chegam?

para que dia a nossa janta?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Ah, por cierto..


Descobri um bar optimo em Madrid. Espaço aceitavel, musica excelente. Algures pelas Huertas. 

inveja?

acho incrível a capacidade que a minha "compañera de piso" brasileira tem para encontrar "gatinhos". está aqui há uns três meses e já conheceu uma quantidade louvável deles. foi à alemanha três dias, e conheceu mais um.
bolas. e eu?

E mais um..

Passou-se mais um finde, mais 2 dias cheios e vazios, mais um tempo de tudo e nada.

Comi, pela primeira vez, um "cocido madrileño", bastante parecido com o nosso, mas um pouco mais pesado, arrotei a chouriço e grao a tarde toda. Faltava-lhe couves mas era bom.

Pouco a pouco vou conhecendo mais desta terra. Todos os dias descubro os seus defeitos e virtudes, todos os dias choro o frio horroroso, os flocos de neve e o casaco quente que nao tenho.

Descobri tambem que conduzem melhor que os portugueses, sem duvida, mas nao tao melhor assim. Fazem calinadas brutais e sao incapazes de contornar uma rotunda como deve ser. Vao na faixa da esquerda e viram bruscamente à direita, etc. Assustadores :)

Os valencianos sao divertidos. Os madrileños sao regionalistas. Conclusoes manhosas de fds.

Boa semana.