Tive uma filha com um imbecil, mandei-o passear ao fim de menos de 2 anos e ambas ficámos muito mais felizes como mãe e filha. Ela vê muito o pai e adora-o, acho bem. Mas não acredito que ela seria mais feliz se tivessemos continuado juntos.
Digo isto porque vivi com uns pais que discutiram imenso e lembro-me de ser muito pequena e chorar, ter medo, chorar mais e desejar viver só com um deles. Houve 1 ano em que fui viver com a minha mãe para o Algarve e foi maravilhoso, sem gritos, sem insultos, sem discussões..sem medo!
O que é melhor então? Pais "juntos e sem amor" ou "pais separados e filhos com amor"? Juntos e felizes, claro, mas não posso dar-lhe tudo, opções feitas e malas aviadas.
Já está. E foi tão melhor assim.
3 comentários:
Boa,este blogue estava muito triste, tenho um filho de 15 anos que não esta com o pai desde os 3 anos.
Foi opção do pai não ter contacto com o filho, foi minha a opção de o meu filho não crescer num ambiente de violência psicologica e fisica.
Não é facil lidar com um adolescente que nem se lembra do pai.............
Apesar de não ter filhos meus, concordo com a tua visão. O meu namorado tem 4 filhos, está em processo de divórcio e sei que se culpa emocionalmente pela opção que fez.
Eles ainda não estão connosco até porque somos de países diferentes mas prefiro manter-me à parte e também não desejo ocupar um lugar que não é o meu. Gostarei deles a seu tempo, eles vão odiar-me até passarem pelo mesmo...
Mas estou sempre a reforçar ao meu namorado que é melhor assim...que o amor que o unia à mulher já não existe e que os miudos sentem isso...Ele vai acreditando mas a estrada ainda é longa!!!
Devagar se vai ao longe...
Beijinho e coragem:)
Olá! Já há algum tempo que leio o blog e nunca comentei. Mas este post merece o meu comentário. Isto porque venho de um familia em que a violência fisica e psicologica era uma constante. Na altura viviamos em pânico, qualquer coisa que faziamos era com receio de começarem os berros e a pancada.
Até que um dia a minha mãe teve a coragem de pegar em mim e no meu irmão,(na altura eu tinha 6 anos e ele 4) e fugir dali. Não foi fácil a nossa vida, mas somos muito mais felizes assim! E todos os dias agradeço e admiro a coragem da minha mãe por ter criado sozinha os 2 filhos, pode ter faltado muita coisa, mas amor, carinho e comida na mesma NUNCA.
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