Um universo de mulheres do mundo
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
domingo, 27 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Guilty? No way!!!
Por vezes também me sinto culpada pela situação que eu criei aquando da separação com o pai da minha filha. Mas ao mesmo tempo, estou tão feliz agora que só posso transmitir-lhe alegria, respeito, firmeza, ceretezas, doçura e tranquilidade.
Ela tem um padrasto ao qual chama "papá" e que é louco por ela (tenho estado atenta, nos últimos 6 anos tenho visto se é teatro ou se ele a ama mesmo..não tenho um único motivo para duvidar).
Vamos ter (para a semana!!!!!!!) outro bebé e, ao mesmo tempo que admite ter ciúmes, a minha bicharoca está radiante com o mano/mana (é uma incógnita ainda). Tudo nesta casa caminha para o equilíbrio, para o razoável. Com altos e baixos, com uma palavra mais áspera aqui ou ali, estamos a conseguir construir uma casa como eu gostava de ter tido em pequena.
O meu pai deixou a mulher e 4 filhos pela minha mãe. Disse-me muitas vezes que não se arrependeu de todo porque me teve a mim e, consequentemente, a minha filha (ele era maluco por ela). Mas sei que nunca conseguiu superar o sentimento de culpa, toda a vida se penitenciou por ter deixado os "miúdos", e não nego que os meus irmãos são pessoas muito inquietas e com tendência para a depressão. Porque o meu pai os deixou? Ele não os deixou, deixou apenas a mãe deles, nunca foi um pai ausente e sempre que vinhamos a Portugal (moravamos do outro lado do mundo) estavamos com eles, nas férias escolares passavam meses connosco, etc. Mas mesmo assim sempre se sentiu culpado.
O processo de culpa é inevitável, acho. Demorando mais ou menos tempo, o bichinho do "e se" rói por dentro, mas aprendi que o bichinho do "estou melhor agora" é muito mais construtivo e oferece-lhe segurança onde antes apenas havia incerteza, receio e lágrimas.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Should I stay or should I go?
Tive uma filha com um imbecil, mandei-o passear ao fim de menos de 2 anos e ambas ficámos muito mais felizes como mãe e filha. Ela vê muito o pai e adora-o, acho bem. Mas não acredito que ela seria mais feliz se tivessemos continuado juntos.
Digo isto porque vivi com uns pais que discutiram imenso e lembro-me de ser muito pequena e chorar, ter medo, chorar mais e desejar viver só com um deles. Houve 1 ano em que fui viver com a minha mãe para o Algarve e foi maravilhoso, sem gritos, sem insultos, sem discussões..sem medo!
O que é melhor então? Pais "juntos e sem amor" ou "pais separados e filhos com amor"? Juntos e felizes, claro, mas não posso dar-lhe tudo, opções feitas e malas aviadas.
Já está. E foi tão melhor assim.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
E, vergonhosamente, admito que nao uso o blog ha muito tempo. E descobri que fiz anos no dia 6 e a Chuva no dia 8, parabens a nos! E que ambas deixamos os vintes para tras..
E acrescento que me faltam 6 dias para desovar, aleluia, aleluia, aleluia. Dia 29 ca terei mais um amor no coraçao, que maravilha :)
E que as contracçoes do Braxton estao a dar cabo de mim.
E que nao entendo esta euforia toda em redor dos livros Millennium.. sao giros, a historia tem piada mas sao demasiado grandes para o que contam. Digamos que 1/3 de cada livro eu mandaria embora.
E que a praia continua uma maravilha, embora o salva-vidas insista em usar tanga MUITO colada ao corpo.
E que, nao tarda, rebento de tanto comer, tenho 20 quilos a mais ihihiihhi.
E que tenho mais uma tia a morrer de cancro, o cancro assombra a minha vida.. entre o pai, tios e irmaos, estou farta de cancro, caralho!
E que a minha filha esta linda de morrer, morena e loira, esperta e chata, decidida e mimosa.
E que eu estou muito muito muito muito muito feliz.
Beijos
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